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Matérias

Depressão, Ansiedade, Pânico e Insônia

Sintomas como cansaço crônico, irritabilidade, medo, desanimo, sono inquieto, do tipo que não descansa o suficiente e falta de memória, são comumente generalizados pelo nome de stress. Contudo, muitas vezes fazem parte de uma doença chamada depressão.
A depressão pode se apresentar de diversas maneiras e pode em alguns casos levas a somatizações importantes como dores musculares e articulares intensas sem nenhuma doença específica às articulações.
Os tratamentos homeopáticos e ortomolecular da depressão e da síndrome do pânico visam o equilíbrio emocional e físico, sem causar dependência, recuperando o organismo por inteiro.

Hipotireoidismo

Hoje estamos presenciando uma epidemia de hipotireoidismo de diversas origens. Sintomas como cansaço crônico, ganho de peso, depressão e dores articulares fazem parte deste quadro. E pode levar a situações mais graves como problemas cardíacos , arritmias e distúrbios do colesterol. Queda de cabelos, unhas fracas, medo, frio em excesso, câimbras... tendência ao diabetes. Na verdade a tireóide é uma das regentes de todo nosso funcionamento e, estando desregulada pode afetar severamente todo o organismo.

Existe o hipotireoidismo clássico, mais fácil de identificar nos exames comuns, mas o principal hoje em dia é o tipo 2, onde os níveis do exame de sangue aparecem normais mas existe uma deficiência na conversão da forma inativa para a ativa do hormônio tireoidiano e isso acontece dentro das células e a maioria dos exames não demonstram alterações e também muitos profissionais médicos não conseguem identificar.Isso traz muitos problemas para as pessoas que não encontram resposta para os seus sintomas e acabam parando em reumatologistas, psiquiatras, cardiologistas, usando uma gama de medicações pesadas quando a verdadeira causa não está sendo vista nem tratada.

Por que temos uma epidemia de hipotireoidismo atualmente? 
Certos metais chamados alógenos do Iodo, o principal nutriente para que a tireóide funcione adequadamente e forme seus hormônios, como o flúor, o cloro e o bromo, presentes nos alimentos refinados, na água tratada com cloro, nas pastas de dentes e em muitos outros componentes da vida moderna, ocupam o receptor de iodo na tireoide e bloqueiam seu funcionamento. 
Quanto mais farinha de trigo e açúcar refinados você ingere, mais bloqueios à tireoide vão se desenvolvendo. Refrigerantes, produtos empacotados e enlatados, industrializados em geral contém essas substâncias em grande quantidade.

Por quê as referências sobre exames nem sempre são ideais?
Como interpretar um resultado e os quartis das referências:

Os resultados de exames de laboratórios muitas vezes confundem médicos e pacientes pois as referências dadas geram conclusões muitas vezes equivocadas sobre se estar ou não doente e se precisar ou não de tratamento.
É importante entender que referências são nada mais que médias estatísticas dos resultados de uma população. 75% dos resultados dentro de uma determinada comunidade avaliada por um tempo serão consideradas médias "normais" e apenas 25%, metade na parte abaixo da média e metade na acima serão consideradas fora ou anormais. Muitos médicos baseiam- se apenas nisso para dar o diagnóstico sobre doenças de tireoide.
Acontece que muitas pessoas estão dentro das referências " normais " e estão doentes, com muitos sintomas e umas tantas outras estão fora das referências e sentem- se ótimas!
Então, o bom médico deve lembrar-se da premissa básica e muito antiga na medicina: a clínica é soberana! Deve ter conhecimento e sabedoria para compreender os sintomas de seus pacientes, os sistemas de maneira integrada e saber o que precisa ser reorganizado para muito além de um resultado isolado de exame de sangue, até porque, hormônios variam enormemente e suas taxas flutuam dia após dia e por diversas situações; não se pode avaliar apenas por isso.

Uma forma melhor de se observar um exame de resultado de hormônios de tireóide é dividir a referência considerada normal em 4 partes ou "quartis". No caso dos hormônios T3 e T4, onde a melhor avaliação seria dosar suas porções "livres" e não totais, o ideal é que se esteja dentro dos dois quartis superiores da referência. Já o TSH, que é um hormônio cerebral que estimula a tireoide a trabalhar, quanto mais alto está, mais esforço ou estímulo está sendo necessário para se conseguir um nível hormonal suficiente, então este deve estar entre os dois quartis inferiores. Mas isso não é absoluto e sempre é preciso se avaliar pessoa por pessoa e cada caso é um caso. Algumas pessoas podem estar fora desses ideais mas não terem sintomas e não precisarem de tratamento. Deve-se considerar também que os níveis dos hormônios no sangue flutuam muito e podem se alterar por muitas situações entre um dia e outro. Então, para se fechar um bom diagnóstico é preciso um somatório de avaliações e muita experiência por parte do médico que está cuidando do caso.

Obesidade

Emagreça com saúde e definitivamente!

A obesidade é hoje um dos mais graves problemas de saúde do mundo. Atualmente possui proporções de pandemia e o Brasil está entre os 10 países de maior incidência mundial.
O grande problema está em que a obesidade traz consigo doenças graves, além de provocar danos celulares, neurológicos, articulares, inflamação crônica e envelhecimento precoce.
Um tratamento sério deste mal inclui boa avaliação clínica, com exames e avaliação da composição corporal, medicação adequada, orientação e acompanhamento quanto a hábitos alimentares, atividade física e estilo de vida.

Menopausa

Para começar, o que exatamente é a menopausa?
É um conjunto de manifestações que ocorrem no organismo das mulheres que acompanha o declínio da produção dos hormônios ditos sexuais ou reprodutivos quais sejam: estrogênio, progesterona e testosterona.
Aqui discutiremos os principais sintomas e as consequências da falta destes hormônios no organismo, assim como esclareceremos um pouco das possibilidades de tratamento, hormonais e não hormonais, os tipos de hormônios, benefícios e riscos e o que seria o termo “ modulação hormonal”.

O que acontece com o corpo quando faltam os hormônios ligados à menstruação e reprodução, ou seja , os estrogênios e a progesterona?
Estes hormônios têm funções que vão além das faladas acima; estão ligados à proteção do coração e de toda a circulação, à função cerebral das mulheres, atenção, memória, ao sono, à calcificação dos ossos e à sustentação das articulações e ligamentos e também ao stress.
Por este motivo o risco de hipertensão, infartos e derrames aumenta 4x após a menopausa nas mulheres, se assemelhando à incidência nos homens, ocorrem sintomas como os fogachos ou calores, acelera-se a perda óssea e a osteoporose e há um declínio na memória, atenção, insônia e fragilidade emocional.

O que é reposição hormonal? Qual a diferença entre reposição e modulação hormonal? Quem pode fazer terapia hormonal na menopausa?
Essas são perguntas muito vigentes entre as mulheres neste estágio. 
A reposição hormonal visa dar ao organismo externamente aqueles hormônios que ele vai parando de produzir na menopausa; em geral são usados hormônios sintéticos ou vindos de animais; já a modulação faz parte de uma medicina integrativa e procura-se o equilíbrio de todos os hormônios que vão caindo com a idade, não só os relacionados à menstruação e fertilidade. Procura- se, neste caso, usar hormônios bioidênticos que são iguais aos fabricados pelo organismo humano e vem muitas vezes de algas ou plantas o que evita maiores reações adversas no organismo. A modulação considera que o eixo hormonal funciona em conjunto e qualquer mexida em um dos hormônios repercutirá em todos e também que se o eixo todo não estiver equilibrado pode-se não obter a resposta esperada com o tratamento. Também permite individualizar as dosagens de maneira bem apurada, ajustando-se às necessidades de cada pessoa.

Quem estaria apta a fazer modulação hormonal na menopausa?
Mulheres com história familiar de câncer em parte ginecológica como mamas, ovários e endométrio na linhagem materna são as que teriam maior contra indicação para uso hormonal.
Ainda assim, hoje já existe no Brasil testes genéticos para se saber pormenorizadamente das probabilidades que uma mulher tem para vários tipos de câncer, assim como para D. Alzheimer e várias outras. Com esse teste pode- se avaliar quais os riscos e possibilidades da reposição mesmo em quem tem história familiar de câncer. Já quem não tem esse histórico o acompanhamento médico investigará outros riscos como obesidade, hipertensão, trombose e sintomas para aconselhar cada caso. 
É importante salientar que a modulação hormonal não serve apenas para tratar calores ou ressecamento; mais importante do que isso, o declínio hormonal provoca danos no raciocínio, memória, ossos, articulações e circulação cardíaca e cerebral. O risco de infartos e derrames nas mulheres aumenta 4 vezes após a menopausa, equiparando-se ao dos homens, por exemplo.
Todo esse complexo quebra cabeça deve ser avaliado junto ao médico integrativo para que se decida a melhor terapêutica caso a caso, num acompanhamento constante e detalhado.

Hormônios causam câncer?!
Hoje em dia o câncer já está em segundo lugar nas causas de morte do mundo e caminha a passos largos para chegar em primeiro. O câncer de mama é o mais comum em mulheres e o de próstata o mais comum nos homens. A causa, na maioria dos casos passa bem mais por desequilíbrios nutricionais do que pelos hormônios e muitas vezes acontece pela falta deles.
Mulheres após menopausa têm 20x mais câncer do que antes dela, quando estavam repletas de hormônios, e, ainda após a menopausa, a quantidade das que desenvolvem câncer é maior entre as que não fazem modulação do que entre as que não fazem! 
Algumas modificações hormonais podem ocorrer quando há inflamação crônica no organismo, como no caso da obesidade, transformando o bom estrogênio em um outro tipo bem mais agressivo, que pode produzir mutações nas células e formação de tumores. O consumo de álcool, açúcar, carnes de animais tratados com hormônios, laticínios, agrotóxicos e tantas outras substâncias que se ingere hoje em dia induzem todos essas mutações. A gordura abdominal e níveis altos de insulina também produzem essas mutações; por isso hoje se sabe que o câncer é muito mais metabólico do que puramente hormonal ou genético.

Ainda sobre câncer e hormônios; o stress também sempre acompanha a formação de tumores no corpo, assim como alimentação muito acidificante, repleta de alimentos refinados e produtos animais. A partir do momento que se formou um tumor, ele pode ser receptivo a hormônios ou não e, caso seja, qualquer hormônio utilizado, mesmo os naturais devem ser evitados para não favorecerem o crescimento dos mesmos. Por isso a modulação deve ser rigorosamente monitorada pela paciente, em conjunto com sua médica assistente.
E em alguns tipos de tumores certos hormônios inclusive colaboram no tratamento e cura.
Muito maiores são os benefícios do tratamento hormonal do que seus riscos mas tudo deve ser avaliado junto ao médico para que se faça o melhor tratamento para cada pessoa.

Algumas curiosidades sobre os efeitos da falta dos hormônios após a menopausa no organismo das mulheres:
Você sabia que a maioria das dores articulares, artroses e fibromialgias nas mulheres está relacionada à falta dos hormônios, principalmente um dos tipos de estrogênio, cujas articulações têm muitos receptores e, sem eles, funcionam mal? Por isso tantas dores nas mulheres mais velhas! Outros hormônios como os da tireóide e cortisol também estão relacionados a esta questão e devem ser checados.
Você sabia que os osso dependem dos hormônios para calcificar? Na osteoporose o principal fator envolvido é o declínio hormonal e muito pouco eficientes são os tratamentos com uso apenas de cálcio e seus fixadores. Por isso muitas mulheres não obtém melhoras com tratamentos para osteopenia e osteoporose.
Você sabia que o risco de hipertensão, infartos e derrames aumenta 4x nas mulheres após a menopausa, ficando equiparado ao dos homens? Hormônios como estrogênio e testosterona são fundamentais para a proteção dos vasos e circulação no coração, cérebro e em todo o corpo. A maioria das mulheres hipertensas começou seu quadro de hipertensão quando seus hormônios começaram a baixar.
Você sabia que o cérebro da mulher depende de estrogênio para funcionar? Por isso o declínio cognitivo, na atenção, aprendizado e memória é tão grande após a menopausa.
Você sabia que pessoas tratadas com modulação hormonal bem como com um estilo de vida ssudável, incluindo boa alimentação e exercícios tendem a ter uma sobrevida bem acima da média da população?
Então estes são apenas alguns dos aspectos importantes a ser visto junto com sua médica quando pensar sobre sua menopausa, longevidade e qualidade de vida.


Um grande abraço a todas!

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